Numa noite de olhos vagos,
com um gesto,
você interrompe minha imersão,
- qualquer tolice acometia
minha mente;
(catarse)
Para me dizer que sou escarlate.
Eu ruborizo ao descobrir que há um poeta no ponto de ônibus.
O verso dos versos fala sobre construções,
construções democráticas.
imagino sociologia...
Num processo tão humano,
- esponaneidade,
reaprendo o sorriso.
Obrigada.
***
Estrela Vermelha
a voz vem
do teu braço em chamas
mas são teus olhos que me
chamam.
tons escarlates,
vejo você destoando
dos mono-tons da noite quente
e me exaspero
e temo ônibus diferente
mas você entra,
escarlate,
e senta bem na minha frente.
(à você, lindo olhar, uns poucos versos)
Elias Nasser 29/11/2010
ISSO é um diálogo!
ResponderExcluire a vida é de verdade vivida quando isso acontece. suas livres sinapses inspiram, Lígia!