Tristeza
é nome
de homem
que nasce livre
e se deixa atar
por normas
por ordens
por pesos
camadas de pele
de egos de eus
casas-cárceres
cheios de grades
e medos
Livre é poesia
experimentação
na lucidez lúdica
do imaginário
que desenrola
que reinventa
se retorce em dias
em riso
transcende o corpo
e toca ao outro
na sensação
em que ambos
se reconhecem
"Todo amor é eterno, se não é eterno não é amor".
ResponderExcluirDiscordo, Amor é um estado, momentos. Senão, é hierarquia, banal, comparativo, juízos de valores...
O amor é livre, e acontece o tempo todo, mas não com qualquer coisa...
O amor é mais ou menos assim, tão livre quanto é:
"Livre é poesia
experimentação
na lucidez lúdica
do imaginário"
.
Isto é transcender...
ExcluirTodo amor é eterno. Amor constrói, modifica, não há como fugir desse processo. Tudo que a gente ama - por mais que o objeto de desejo passe - nos leva a muitas reflexões, é inevitável. As pessoas passam, por ausência física, mas ideias, gestos, sensação permanecem.
ResponderExcluirSem juízos de valor, não vamos lidar com percepções de tempo aqui. Amor sempre leva e soma algum pedaço, como achar que não é eterno?
Você é eterna?
ResponderExcluirNão sei, você sabe? A matéria de que me componho permanece, talvez alguma ideia permaneça.
ResponderExcluirE se vamos tocar na perspectiva da efemeridade da vida como fator limitante... meu amor é eterno, até a minha morte. E somos feitos de contradições.
Mas que retórica... Claro que não sei. Não vim aqui discutir com você o formato, razão, sistema da vida física ou não humana ou sobre a dialética... Sou agnóstico, enfim.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=OlnJL4Mv1vM
Gosto dessa perspectiva de Deleuze. Bom, amor e existência permitem perspectivas metafísicas. Mas e então, a que veio?
ResponderExcluirContemplar poemas, metafísicos e físicos... Um@ poet@ é a própria poesia. Rs
ResponderExcluirentão, muito obrigada =D
ResponderExcluirOh, até que enfim baixou a guarda. Rs
ResponderExcluirMaurício, já pensou que, quando você lê, na verdade o poeta é você, não eu. Em momento algum poderia ter algum tipo de controle ou indicação sobre seu entendimento, eu jogo as palavras, quem resgata significação é quem lê e quem lê vê o que os olhos creem. O poema agora é você, não eu, rs.
ResponderExcluirNão estive com a 'guarda alta' acredite, haha, foi apenas porque você questionou e depois disse que não veio aqui discutir; naturalmente, senti curiosidade de algum 'porquê'. =D
sim, quando escrevo, "a história mais tua do que minha", princípio básico. Mas quem escreve algo, escreve sempre contextualizando alguma coisa, quem contextualiza a vida e a expõe em forma de poesia, é a própria, uma espécie de poesia ambulante. Mas enfim, tua última exposição foi dia 15, hoje já é dia 27, então escreva, me torne teu poeta. rs
ResponderExcluiré, o mundo não tá muito pra poesia, rs
ResponderExcluirEstá precisando de inspiração, Lígia? Rs
ResponderExcluirtalvez de novos olhos, ou um novo tato, ou um novo mundo, rs.
ResponderExcluirDaqui a pouco eu, tu, nós todos se encontramos.
ResponderExcluirLibera aí teus pensamentos, anseios, frustrações e/ou lamentos.
O universo trata de tudo ordenar e encaminhar.
vou libertar, tenho escrito, mas não publicado.
ResponderExcluirLINDO POEMA...CATIVANTE, INSTIGANTE...MARAVILHOSO...
ResponderExcluirSIM O AMOR É ETERNO... AMEI BJUS QUERIDAAA
Rita, que alegria você por aqui!
ResponderExcluirbeijo grande