Vou inscrever teu nome em minha pele
Abruptamente
como se rompendo o frágil invólucro, ao ver a nudez do músculo,
(esse, agora, vulnerável)
eu fosse capaz de me livrar de alguma contradição
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Fim
Estava sentada em sua cama quando fez-se solidão
Levantou o olhos maliciosos, sorriu levemente
Descalçou os sapatos, que há tanto incomodavam
Levantou-se e pôs-se a caminhar com doçura,
como se ouvisse Caetano.
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E eu, que ainda sou tão presa à papéis
E eu? Que só quero viver de Amor.
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Inútil mesmo é tentar livrar-se de algum passado.
Estranha é essa sensação do vazio depois de uma hiper dosagem de verdades, a questão não é o resquício de amor, que há muito já era morno, mas essa dúvida imensa e tola de que até que ponto algum instante pode ser demoninado como real.
E o que fazer com os últimos dois anos?
Assumir que sempre estive só?
As promessas desde muito foram falsas, mas e as músicas?
Realmente, compartilhamos tudo, inclusive as mentiras, os insólitos desejos, os utópicos planos.
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Eu quero todos os corpos, todos os nomes, todos os rostos, apaixonar-me todos os dias, independente se pela mesma pessoa.
Todas as sensação, cálidas, ofuscantes, que teus olhos me entorpeçam e calem aos meus desejos incandescentes.
E no momento em que você for embora, quererei arrancar minha pele, na tentativa frustrada de sentir a fluidez latejante, cada músculo, como desprezo,
Inutilmente, a fim de livrar-me de algum passado.
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imagem
imagine
idealize
não seja nada
represente tudo
alegoricamente
categoricamente
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