quarta-feira, 30 de junho de 2010

Da solidão social, em qualquer lugar

Não sei se longe de alienações,
mas pensante.
Como toda criação,
talvez as obviedades não sejam tão inferíveis.
A vida está sempre cheia
de pontos finais
e casualidades,
a espera poderia ser gelada,
mas não, não o faço.


Entre cafés
Entre cigarros
Entre nós
Enquanto nossas pernas
se permutam banalmente,
curiosidades.

***
Sobre a copa


É pelo ecstasy,
estou viva,
entre luzes verdes.
Quem questionaria acerca de maior liberdade?
A noite revolve minhas ideias
é outono, Av. Paulista.


***

Os maiores intelectuais são os de agora,
os que conheço, despretenciosos,
aleatoriamente.
Avesso. Os que bebo, para reinventar as ilusões.
Não, não os que trago pela intervenção óptica da história.
Vista-se, menina!
É preciso sair para observar o mundo...
Da janela do seu quarto está tudo tão distante,
as buzinas indicam impaciência
as sirenes pedem passagem.
E lá embaixo todos têm tanta pressa...