segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Onde estive, dois anos atrás

Artur

Ele desenha meu sorriso,
todos os dias.

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Porque quando estou com Artur,
não há nada além de seus grandes olhos.
Não sei bem o que dizer,
nenhuma conclusão se faz suficiente.

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Artur veio, revirou minhas idéias,
atraiu minhas preocupações mais fúteis;
amargou.


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Desvio

Seu sorriso se funde ao meu;
Estremeço.

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Sobre o fim

Deixa-me existir
Deixa-me respirar
Na liberdade
me convém o erro
Meu silêncio é denúncia
de morno desespero
E na angústia
todo amor morre
todo sorriso cala
todo prazer esvai-se.
Toda solidão acaricia
Todo ego regenera-se.

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