terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sobre diálogos

Um processo polifônico

Deus - assim como o diabo - é essencialmente humano na medida em que é a tensão gerada pelo encadeamento construtivo do processo social; sendo as ações do indivíduo, micro pólo; é essa rede histórica do pacto social.
Uma visão antropocêntrica, talvez imatura, que pende à ingenuidade ao não assumir alguma acepção de acaso, e ignorar o homem como processo existencial recente em vista ao mundo; mas uma forma.
Eu me confundo nesse processo construtivo, se é esférico ou helicoidal? Se são camadas que inflam sob outras a partir de um suposto núcleo, ou se são espirais, formando ciclos que se tocam com tamanha sutileza diacrônica?
Enfim, um foco pela perspectiva do ego; sendo esse, ponto de referência instintivo.
Aparentemente, esse é o indício veemente da nossa maior contradição, e também nosso áporo.
Talvez eu precise beber mais da quântica e astronomia, mas, e se a gente pensar que essa necessidade de assimilação por um deus é sumariamente humana?

Um comentário:

  1. belas indagações.

    (ou quem sabe essa necessidade de assimilação humana seja sumariamente divina).

    ResponderExcluir