terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sobre poesia

Numa noite de olhos vagos,
com um gesto,
você interrompe minha imersão,
- qualquer tolice acometia
minha mente;
(catarse)
Para me dizer que sou escarlate.
Eu ruborizo ao descobrir que há um poeta no ponto de ônibus.
O verso dos versos fala sobre construções,
construções democráticas.
imagino sociologia...
Num processo tão humano,
- esponaneidade,
reaprendo o sorriso.

Obrigada.

***

Estrela Vermelha


a voz vem
do teu braço em chamas
mas são teus olhos que me
chamam.
tons escarlates,
vejo você destoando
dos mono-tons da noite quente
e me exaspero
e temo ônibus diferente
mas você entra,
escarlate,
e senta bem na minha frente.

(à você, lindo olhar, uns poucos versos)


Elias Nasser 29/11/2010

Um comentário:

  1. ISSO é um diálogo!

    e a vida é de verdade vivida quando isso acontece. suas livres sinapses inspiram, Lígia!

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